Ensinar a argumentar ou convidar ao confronto com a incerteza

seguido por SEIS QUESTÕES SOBRE O ENSINO DA ARGUMENTAÇÃO | Rui Alexandre Grácio | 2021
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1. ENSINAR A ARGUMENTAR OU CONVIDAR AO CONFRONTO COM A INCERTEZA | Conferência - parte 2 (44’13)

Tópicos:

Ponto 3: O jogo como situação tensional
32. A ideia de argumentação como um jogo e espaço tensional.
33. A situação do jogo e as margens de contingência.
34. Como tematizar a racionalidade à luz da analogia da ideia de jogo?
35. A ideia de jogos de racionalidade. Stephen Toulmin e Manuel Maria Carrilho.
36. A noção de jogos e a quebra da ideia de um determinismo das regras.
37. A viragem retórica da racionalidade através da ideia de jogo.
36. Obedecer a regras ou discutir regras? As margens de aplicação das regras (duas citação). Que regras nos sustentam quando discutimos regras?
37. As regras da prática: suas características (uma citação).
38. Os jogos de racionalidade e o que neles se joga.
39. Jogos de racionalidade e adaptação retórica ao auditório (um parêntesis).
40. O primado da relação ou a interdependência entre os jogadores. Autonomia dependente.
41. O «dilema do prisioneiro»: a noção de dilema como noção interessante para explorar a problematicidade argumentativa. Alternativa e dificuldade de optar por haver necessidade de ponderar sem certezas.
(até 17’38)

Ponto 4: Duas noções características do terreno intermédio da argumentação: o provável e o razoável
42. A noção de provável: o que a caracteriza?
43. O mais ou menos, o impreciso o não calculável em termos de certeza.
44. O assunto em questão e a noção de provável.
45. Citação de Aristóteles: «o grosso modo» e os assuntos que admitem margem de erro e em que o rigor matemático é inaplicável.
46. A noção de razoabilidade e a sua ligação à prática. O problema da aplicação.
47. Limites, finitude e falibilidade humanas. A razão com contrabalanceamento e proporção. A atitude prudencial.
48. A ideia de negociação e a sua relação com a ideia de jogo (social).
(17’39 a 20’51)

Ponto 5: Para concluir
49. Porque é que a ideia de incerteza e importante para ensinar argumentação?
50. Favorece uma imagem argumentativa de pensamento que se importa com as questões do sentido.
51. Faz uma pontos com a dimensão existencial do argumentar (quem se é e onde se quer estar).
52. Desdogmatiza a ideia de transparência analítica nas coisas humanas.
53. Valorização da atenção crítica.
54. Assinala o hiato entre o analítico e o performativo.
55. Valoriza as noções de perspetiva e de ponto de vista (lidar com o pluralismo).
56. Permite perceber os limites do humano (finitude).
57. Possibilita manter a articulação entre os raciocínios e as questões de sentido.
58. Campo de argumentação: espaço de liberdade e criatividade, de constrangimentos e de desafios e apostas.
59. Revela as limitações das abordagens feitas a partir de uma teoria do argumento.
60. Mostra que não é fácil posicionar-mo-nos confrontativamente.
61. Estimula a emancipação e a apropriação do sentido.
62. Pode ponderar se, por vezes, o silêncio não é a melhor opção. Aptidão e coragem para tematizar assuntos em questão.
63. Contraria os fundamentalistos.
64. Proporciona um modo de coexistência sem sobrancerias autoritárias e abusos de poder.
65. Promova o valor existencial do argumentador onde se jogam as nossas identidades.
66. Três citações no sentido da valorização do espaço intermédio em que o homem habita e que remete esta concepção da retórica e da argumentação para uma antropologia retórica.
(20’52 a 44’13)