2. Enquadramento e pressupostos do curso
4. Apresentação da estrutura do curso e da estrutura do nível 1
6. Razões que levam a valorizar e razões que levam a desvalorizar a argumentação
10. Com que é que se parece uma argumentação?
12. Análise de um debate (1/4)
13. Análise de um debate (2/4)
14. Análise de um debate (3/4)
15. Análise de um debate (4/4)
17. Racionalidade argumentativa
19. Diálogo, argumentação e atitudes
23. Tarefas 9 e 10 / Avaliação 8
25. Contextos político-culturais de valorização da argumentação (1/4)
27. Contextos político-culturais de valorização da argumentação (2/4)
28. Tarefa 12 / Avaliações 10 e 11
29. Contextos político-culturais de valorização da argumentação (3/4)
30. Tarefa 13 / Avaliações 12 e 13
32. Contextos político-culturais de valorização da argumentação (4/4)
33. Tarefa 15 / Avaliações 14 e 15
34. Características da comunicação persuasiva (1/2)
36. Características da comunicação persuasiva (2/2)
37. Tarefa 17 / Avaliações 17 e 18
38. O uso argumentativo da linguagem (1/2)
39. Tarefa 18 / Avaliações 19, 20, 21, 22 e 23
41. O uso argumentativo da linguagem (2/2)
47. A estrutura do discurso argumentado. Discurso argumentado e interação argumentativa (1/4)
49. A estrutura do discurso argumentado. Discurso argumentado e interação argumentativa (2/4)
50. Tarefa 24 / Avaliações 27, 28, 29 e 30
51. A estrutura do discurso argumentado. Discurso argumentado e interação argumentativa (3/4)
53.Tarefa 26 / Avaliações 32, 33 e 34
54. A estrutura do discurso argumentado. Discurso argumentado e interação argumentativa (4/4)
56. Tipologias de argumentos e de esquemas argumentativos
57. Tarefa 28 / Avaliações 35, 36 e 37
58. Análise crítica: testar as argumentações (1/4)
59. Análise crítica: testar as argumentações (2/4)
60. Tarefa 29 / Avaliações 38, 39, 40 e 41
61. Tarefa 30 / Avaliações 42 e 43
62. Análise crítica: testar as argumentações (3/4)
63. Análise crítica: testar as argumentações (4/4)
Centrais em diversos domínios profissionais, as competências argumentativas são reclamadas cada vez mais a todos os indivíduos. Com efeito, são hoje praticamente universais os apelos à maior participação dos indivíduos nas diversas esferas da vida coletiva. Os temas da cidadania e da promoção de capacidades críticas estão, por assim dizer, no topo da atenção dos debates políticos, culturais e académicos. Pode, por certo, dizer-se mesmo que são mesmo temas transversais a qualquer disciplina ligada às Ciências Sociais e Humanas. É, pois, sob este signo da participação ativa que retoma com grande vitalidade a exigência de competências discursivas aperfeiçoadas e aptas à reação em contexto cada vez mais competitivo que o presente curso foi desenhado. Quer se inscrevam no plano elementar da interação quotidiana entre as pessoas, quer no plano específico de determinadas profissões, estas competências discursivas não podem ser estimuladas fora de uma cultura da argumentação. As práticas argumentativas inscrevem-se no plano de um saber-fazer que se situa no modo como os indivíduos lidam com os discursos (representações sociais) e através deles interagem argumentativamente em diferentes contextos, tendo em vista lidarem com a conflitualidade, com os imaginários sociais e com a negociação da distância entre os seus interesses. Investir nestas competências significa, por outro lado, e a um nível mais específico, capacitar os indivíduos a lidar com os discursos que funcionam como retóricas, dotadas de argumentários característicos e que cumprem finalidades persuasivas, fundamentais na formação da opinião e nos mecanismos de influência sobre outrem. Entende-se, neste sentido, que um curso como de «Poder de argumentação: saber sustentar posições» se justifica acima de tudo pela necessidade de fomentar o uso da linguagem para a promoção e o exercício da cidadania, na certeza de que a atividade argumentativa é fundamental para a formação e para a participação do indivíduo enquanto sujeito cidadão, investido de direitos e deveres no estado democrático de direito.Por outras palavras, entende-se que este curso visa colmatar a lacuna identificada em vários segmentos da formação académica em matéria de competências linguísticas argumentativas tão essenciais ao cidadão comum como ao jurista ou ao professor, por exemplo.